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Dados do Novo Caged foram divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro, e indicam que o Brasil gerou 1,59 milhão de empregos formais em nove meses
Acre fechou o mês de setembro tendo registrado a abertura de 360 novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro.
O número é o saldo entre as 3.804 admissões e as 3.444 demissões registradas no estado no mês. Todos os representantes da Região Norte apresentaram saldo positivo em setembro e, somados, os sete estados fecharam o nono mês do ano com saldo de 16.850 novos postos formais de trabalho.
No acumulado de 2023, entre janeiro e setembro, o Acre registra um saldo de 4.554 novos empregos criados com carteira assinada. Se forem levados em conta os últimos 12 meses, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, o saldo é de 4.871. O estado conta atualmente com um estoque de 96.869 empregos formais.
A capital, Rio Branco, foi o município do estado que mais gerou novos empregos formais em setembro, com saldo de 93 postos. As cidades de Cruzeiro do Sul (71), Tarauacá (46) e Sena Madureira (39) completam a lista dos municípios que mais abriram vagas com carteira assinada no mês no estado.
No recorte por grupamento de atividade econômica, Roraima apresentou saldo positivo em quatro dos cinco principais grupos analisados. O setor de Serviços, com 180 novos postos, foi o que mais gerou vagas. Na sequência, aparecem o da Indústria (145), Comércio (33) e Construção (29). Apenas na Agropecuária o saldo foi negativo (-27).
1,59 MILHÃO — Nos primeiros nove meses de 2023, um total de 1,59 milhão de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. De janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos, segundo o Novo Caged.
“Boa notícia. Nosso compromisso sempre foi com a geração de novos empregos, para que as pessoas possam viver de forma digna com suas famílias”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu perfil na rede social X.
Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho assinada e o saldo foi de 211.764 postos de trabalho — resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos. Nos últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o acumulado é de 1,4 milhão de empregos, decorrente de 22,8 milhões de admissões e de 21,4 milhões de desligamentos.
Em setembro, o saldo foi positivo nas cinco regiões e nas 27 unidades da Federação. No Sudeste, a variação positiva foi de 82.350 vagas formais, seguido pelo Nordeste, com 75.108, pelo Sul (22.330), o Norte (16.850) e o Centro-Oeste (14.793).
MAIOR ESTOQUE — O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas com carteira assinada atualmente trabalhando, chegou ao patamar de 44 milhões em setembro de 2023, o maior já registrado na história do país, com variação de 0,48% em relação a agosto.
A variação positiva do emprego formal foi registrada nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+31.086 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+28.077 postos); Construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).
No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.