Júri popular: homem que invadiu escola para tentar matar ex-companheira é condenado

Ana Paula Batalha | Comunicação TJAC

Vítima, que era funcionária de serviços gerais da Escola Neutel Maia, foi surpreendida pelo ex-companheiro ao ser atingida a golpe de faca no pescoço 

O corpo de jurados da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco considerou culpado, nesta quarta-feira, 22, o réu denunciado pela prática de tentativa de feminicídio ao invadir uma escola para praticar crime contra a ex-companheira.

A vítima, que era funcionária de serviços gerais da Escola Neutel Maia, situada na capital acreana, foi surpreendida pelo ex-companheiro ao ser atingida a golpe de faca no pescoço enquanto cumpria mais um dia de serviço na unidade escolar.

O réu foi condenado a cumprir 16 anos e quatro meses de reclusão em regime, inicialmente, fechado pela prática dos crimes de homicídio qualificado, na forma tentada, com três qualificadoras: torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.

Ao fixar a pena, o juiz de Direito Alesson Braz, titular da vara, considerou os maus antecedentes do réu e que as circunstâncias do crime são prejudiciais.