Artigo: Acre é excluído do desenvolvimento econômico do Brasil por culpa dos gestores do passado

A atual gestão do governo federal está preparando a privatização da BR-364, mas, surpreendentemente, deixa o Acre de fora. Essa decisão levanta questionamentos sobre a mensagem transmitida pelos políticos que administram nosso Brasil e os motivos subjacentes à exclusão.

Como amplamente noticiado, a infraestrutura rodoviária no Acre é precária, e o fomento necessário para o desenvolvimento de uma indústria próspera tem sido insuficiente. Embora a inauguração da ponte sobre o rio Madeira tenha aliviado um pouco as dificuldades de acesso, ainda persistem obstáculos que desencorajam a instalação de grandes empresas na região.

Nos últimos 25 anos, os governos não conseguiram concretizar suas promessas e sonhos. Enquanto Rondônia prosperou, o Acre ficou para trás. A agropecuária do estado vizinho é robusta, gerando empregos e atraindo novos empreendimentos. É relevante mencionar que o governo do presidente Lula se posiciona contra a privatização, mas parece ser seletivo ao aplicar essa postura ao modal rodoviário. No entanto, continuamos sonhando.

Este texto não visa defender a agropecuária ou a devastação da Amazônia, mas sim criticar os sonhos não realizados. A proposta é buscar o equilíbrio entre preservação ambiental e crescimento econômico regional. A derrubada da floresta é favorecida apenas pela miséria e necessidade de sobrevivência, portanto, o empreendedorismo é essencial para enriquecer a região.

Embora a grama rondoniense pareça mais verde, parafraseando um ditado, é crucial aprender com os resultados positivos em prol do nosso estado. Somente com o fortalecimento do setor econômico é que o Acre poderá se desenvolver e atrair mais investimentos.