- Da Redação – Fotos: Elson Costa – Osmário Lima/Secom PMCZS – Vídeos: Sidney Souza
A Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP) da Comarca de Cruzeiro do Sul realizou, nesta quarta-feira (24), uma Ação Social voltada às pessoas em situação de rua e com Alternativas Penais Pendentes numa manhã repleta de atividades solidárias que foram proporcionadas pelo apoio dos parceiros que garantiram a concretização da ação.
A atividade da CIAP foi prestigiada pelo prefeito Zequinha Lima, pela Defensora Pública, Dra. Carolina, pela promotora de Justiça, Dra. Beatriz, pela secretária adjunta de Assistência Social, Rosa Lima, pelo secretário municipal de Saúde, Áurio Neto, pelos pastores Elians e Rubens que foi o palestrante do encontro.
A coordenadora da CIAP, Nayana Neves, destacou que a Ação Social realizada nesta manhã iniciou a ser planejada ainda no mês de janeiro passado em virtude ao número expressivo de pessoas que se encontram nessa condição e que tiveram passagem pela CIAP. Desde a última sexta-feira foi realizado o convite aos moradores de rua. A abordagem teve início por volta das 6:00 horas da manhã com o convite aos moradores de rua para participarem do atendimento.
Nayana Neves agradeceu o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) com corte de cabelo e barba, da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde com atendimento médico e odontológico, testes rápidos para detecção de HIV, Sífilis, Hepatite B e C, Tuberculose, Covid, vacinação e distribuição de preservativos e da Defensoria Pública Estadual e do Ministério Público com assistência jurídica aos moradores de rua.
A coordenadora agradeceu também o apoio da Secretaria de Assistência Social, do Gabinete do vice-prefeito Henrique Afonso que garantiu todo o apoio com insumos e o café da manhã, ao Centro de Educação Adilis Nogueira Maciel (Ceanom) que cedeu o espaço para a atividades e ao Centro de Recuperação Lar Reviver administrado pelo pastor Elians
A direção da Penitenciária Manoel Neri também colaborou com a doação de insumos e empresários da cidade garantiram apoio incondicional com a doação de sandálias, toalhas e material para o banho, pois todas as pessoas em situação de rua que participaram da ação social tomaram banho e receberam roupas e sandálias, além da equipe do CIAP, receberam o agradecimento da coordenadora que comemorou o resultado muito positivo da Ação Social.
Os moradores de rua que atenderam o convite da CIAP e participaram da atividade foram bem acolhidos com café da manhã, serviço de corte de cabelo e barba, atendimento médico-odontológico, vacinação, testes rápidos, banho e ainda atendimento jurídico pelas representantes da Defensoria e Promotorias públicas. Como forma de entretenimento houve atividade recreativa organizada e elaborada pela Equipe Técnica da Central, com a participação dos presentes.
Ao final da atividade o Pastor Rubens Moura, ministrou uma palestra sobre a importância da comunhão com Deus, em querer ter uma vida saudável, com a temática: “Experimentando um Novo Nascimento”.
A Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP), implantada em Cruzeiro do Sul no dia 31 de agosto de 2023, é um novo espaço para acompanhamento do cumprimento das penas alternativas aplicadas à população egressa das Audiências de Custódia, bem como casos encaminhados pelas Varas do Tribunal de Justiça. A Juíza da Vara de Proteção a Mulher e Execução Penal da Comarca de Cruzeiro do Sul, Dra. Rayane Gobbi de Oliveira Cratz é a responsável pela Central.
A gestão e a fiscalização da CIAP é realizada pelo Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre – IAPEN que visa fortalecer a política de alternativas penais, com a redução da população carcerária no Estado e a prevenção da violência e a criminalidade, promovendo proteção social ao público atendido, bem como a manutenção dos laços familiares e sociais do cumpridor de alternativas penais (ressocialização).
A CIAP tem como principais objetivos promover a cidadania, com estímulos à redução de vulnerabilidades sociais que envolvam os cumpridores de alternativas penais, colaborar com a inclusão do público atendido, promover a ação integrada entre o sistema de justiça e a comunidade de modo a fortalecer a política de alternativas penais, resgatar a autoestima, identidade, bem como valores pessoais e sociais dos cumpridores de alternativas penais e ainda o sentido educativo da pena e do seu caráter ‘ressocializador, contribuindo para a paz social e a não reincidência.
Veja o que disseram: