Corrupção com nota fiscal fria em prestação de contas da Prefeitura de Envira levou o ex-prefeito Ivon Rates a inelegibilidade

Problema do ex-prefeito Ivon Rates é com a Justiça Federal e logo mais com a Eleitoral. Quatro processos do TCU mantém sua inelegibilidade afirma a Justiça Federal

A morosidade da Justiça do Amazonas em julgar os casos de corrupção na prefeitura de Envira (AM), na gestão do ex-prefeito Ivon Rates, que nesta eleição disputou o pleito e está eleito prefeito, é uma das causas da sua pretendida volta ao poder, que não deverá ser concretizada porque ele é ficha suja devido ter quatro prestações de contas impugnadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Essa é a realidade do ex-prefeito e agora prefeito eleito que deverá ter sua candidatura impugnada como demonstra o Agravo de Instrumento impetrado pelo advogado da União Márcio André Sales de Carvalho Oliveira ao contestar a liminar concedida ao ex-prefeito que pediu prescrição dos quatro processos de improbidade administrativa em que é réu.

Pela confiabilidade da petição do advogado da União, que concluiu como não cabível a antecipação de tutela concedida ao ex-prefeito, ele requereu e conseguiu que o agravo de instrumento fosse desprovido com a consequente revogação da decisão concessiva recursal. O pedido do advogado da União  foi acatado na última sexta-feira (14) pelo desembargador Flávio Jardim, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que derrubou a liminar conseguida pelo ex-prefeito Ivon Rates.

 

A briga de Ivon Rates, na verdade, não deveria ser com a imprensa, mas é na realidade com a Justiça Federal, que o tornou inelegível por conta de atos de corrupção praticados durante sua gestão que prejudicou muito a população de Envira que até hoje tem algumas obras de grande utilidade pública como escolas, creches e ginásios cobertos abandonadas e também com a Justiça Eleitoral, pois, logo ao registrar sua candidatura a Promotora Eleitoral de Envira pediu sua impugnação.

Creche que deveria atender as crianças envirenses foi abandonada na gestão do ex-prefeito Ivon Rates

A revogação da liminar concedida ao ex-prefeito, que poderá e deverá enterrar sua pretensão de governar novamente o município onde realizou vários atos de corrupção, como afirma o TCU, foi amplamente divulgada pela imprensa de credibilidade do Estado do Amazonas, inclusive o Portal G-1 e também no Estado do Acre, que foram vergonhosamente atacadas pelo ex-prefeito.   

A imprensa não é a dona da verdade, mas por denúncias feitas por jornalistas muitos políticos corruptos tanto do Estado do Amazonas, quanto do Estado do Acre, já foram aposentados precocemente da política, por terem em sua gestão abusado do poder com atos de corrupção e o caso Ivon Rates é apenas mais um que em poucos dias deve ter decisão da Justiça Eleitoral contra ele.   

Notas fiscais frias na prestação de Contas

Mas, para não restar nenhuma dúvida, destacamos trechos da Tomada de Contas Especial realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que comprova que a prestação de contas do ex-prefeito Ivon Rates que foi, inclusive, condenado a devolver os valores aos cofres públicos, foram comprovados com notas fiscais frias.

As investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) comprovaram que em prestação de contas da gestão do ex-prefeito Ivon Rates foram utilizadas notas fiscais inidôneas e que foi dada oportunidade de defesa aos responsáveis que não apresentaram suas defesas e nem recolheram o montante devido.

Na investigação, depois de depoimento do proprietário da empresa Amago, que informou à Polícia Federal que a referida empresa nunca funcionou de fato, nunca efetuou transação comercial e tampouco emitiu notas fiscais,  ficou comprovada a responsabilidade solidária do ex-prefeito Ivon Rates e da Secretária de Assistência Social do município e também a emissão das notas fiscais frias.