Polícias Civil e Militar destacam operação Oráculo para localizar o jovem João Vitor que foi brutalmente assassinado

Luto 

A morte do jovem João Vitor, que estava desaparecido desde o último sábado (08) causando grande comoção social e muita preocupação à sua mãe e familiares, foi um desfecho muito trágico para a sociedade cruzeirense pela forma brutal de sua morte ainda mais para sua mãe que mantinha a esperança de encontrar o filho com vida

Desde o comunicado do desaparecimento do jovem pela mãe, nas redes sociais, devido ele não ter retornado para sua casa e foi oficializada nesta segunda-feira (12) que as autoridades da segurança pública se mobilizaram e iniciaram a operação Oráculo na busca de encontrar o jovem.

Numa operação conjunta as Polícias Civil e Militar, através de agentes e policiais especializados da Inteligência realizaram buscas incessantes com muitas abordagens em vários bairros da cidade com o objetivo de saturar regiões e possíveis pontos críticos na tentativa de localizar o jovem desaparecido.

O 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), sob comando do Capitão PM Daniel Teixeira e a Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Heverton Carvalho, não mediram esforços para encontrar o jovem ou localizar seu paradeiro, mas os esforços não tiveram êxitos, apesar da grande mobilização das polícias.

“A colaboração entre as polícias foi fundamental, houve muita troca de informações na batalha para localizar com vida o jovem”, enfatizou o comandante do 6º BPM que informou que nesta terça-feira (11) foi localizado um corpo nas águas do Rio Juruá e a Polícia Militar do Amazonas garantiu um apoio para o resgate do corpo, informou Teixeira.

Depois de constatar que o corpo era do jovem desaparecido os profissionais da perícia foram acionados e após os procedimentos periciais a ocorrência foi oficialmente transferida para a Polícia Civil, que é a encarregada de realizas as investigações para o esclarecimento do crime que está sendo atribuído ao chamado “Tribunal do Crime”.

Segundo o delegado Heverton Carvalho a investigação já resultou na prisão de uma mulher que, segundo as autoridades, foi a responsável por levar João a um local onde ele foi brutalmente assassinado. O corpo apresentava pelo menos 16 perfurações por faca, o que revela a brutalidade do crime, mas ele deve ter sido morto em local diferente.

As Polícias Civil e Militar continuam com seu trabalho para garantir a segurança da população e em buscas de apoio da comunidade para que possa esclarecer o absurdo homicídio. O trabalho continua na busca de mais informações para elucidar o crime e realizar novas prisões a medida que as investigações avançam.