Epitaciolândia – Homem confessa que matou professor por não aceitar fim de relacionamento amoroso

A Polícia Civil tem o prazo de 30 dias para reunir provas que sustentem a denúncia e garantam a continuidade da prisão preventiva até o julgamento

Os dois principais suspeitos de envolvimento na morte do professor e representante comercial Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como “Régis”, passaram por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (2), no Fórum da Comarca de Epitaciolândia, região de fronteira com a Bolívia.

Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, confessou que praticou o crime/Foto: Reprodução

Foram apresentados à Justiça Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, monitorado por tornozeleira eletrônica, e Marejane Maffi, de 48 anos. A dupla foi presa na quarta-feira (1º) durante as investigações da Polícia Civil sobre o desaparecimento do professor, registrado desde a semana passada, quando o carro da vítima foi visto atravessando para o lado boliviano.

Marejane Maffi, de 48 anos., confessou que também participou do crime/Foto: Reprodução

Segundo a polícia, Victor confessou ter matado Régis por asfixia, aplicando um golpe de “mata-leão” após uma discussão motivada por um relacionamento amoroso. O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da residência do suspeito. Já Marejane teria ajudado no crime ao fornecer materiais para ocultar o cadáver e levar o carro da vítima até a Bolívia. O veículo acabou sendo localizado em um ramal, a cerca de 16 km de Cobija. A polícia investiga se o automóvel chegou a ser negociado ou trocado por drogas.

Carro de professor desaparecido é encontrado em ramal na Bolívia e passa por perícia - ContilNet Notícias

Régis era professor de dança/Foto: Reprodução

Durante a audiência, a Justiça decidiu pela manutenção da prisão preventiva de Victor. No caso de Marejane, foi fixada fiança inicial de R$ 20 mil, posteriormente reduzida para R$ 10 mil, após pedido da defesa. O pagamento deve ser efetuado ainda nesta quinta-feira, permitindo que ela responda ao processo em liberdade assistida.

A Polícia Civil tem o prazo de 30 dias para reunir provas que sustentem a denúncia e garantam a continuidade da prisão preventiva até o julgamento.