- Assessoria PCAC – Marcelo Torres Nunes de Almeida
Uma força-tarefa entre a Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC) e o Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 24, a Operação Sentinela, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e impedir a entrada de materiais ilícitos no sistema prisional acreano.

A ação, que teve início às 7h, foi realizada simultaneamente em Rio Branco, Bujari e na unidade prisional Francisco de Oliveira Conde (FOC), considerada a maior do estado.
Coordenada pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), com apoio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DEIC) e do IAPEN, a operação é fruto de uma investigação iniciada em julho deste ano. As autoridades identificaram pessoas envolvidas no envio de entorpecentes, celulares e cartões de memória para dentro do presídio.
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, um deles dentro da própria unidade prisional e outro em endereço externo. Além disso, sete mandados de busca e apreensão foram executados.

Equipes compostas por cerca de 50 agentes, entre policiais civis e penais, realizaram revistas minuciosas em diversos pavilhões da FOC, onde foram encontrados celulares, drogas e cartões de memória. O material apreendido será apresentado oficialmente pelas autoridades nos próximos dias.
A ação foi coordenada pelos delegados Saulo Macedo (DENARC), Pedro Buzolin (DEIC) e pelo diretor-presidente do IAPEN, Marcos Frank, reforçando a integração entre as forças de segurança no combate ao crime organizado dentro e fora das unidades prisionais.
“Essa operação é um passo importante na nossa estratégia de enfrentamento ao crime organizado que atua dentro dos presídios. Vamos continuar firmes nesse trabalho”, afirmou o delegado Saulo Macedo.
para o diretor-presidente do Iapen, Marcos Frank, o sistema prisional é um espaço que deve garantir disciplina e segurança, por isso não vamos tolerar tentativas de entrada de ilícitos nas unidades. “Essa operação demonstra o compromisso do Iapen, que junto com a Polícia Civil, fortalecer a fiscalização e coibir práticas criminosas que tentam desestabilizar o ambiente prisional. É importante ressaltar que nenhum policial penal ou servidor do sistema está sendo investigado no âmbito desta ação. Continuaremos vigilantes e atuando de forma integrada para preservar a ordem e proteger a sociedade”, informou.
A Operação Sentinela segue em andamento, e novas ações não estão descartadas, conforme o avanço das investigações.